Todos conhecemos o Outubro Rosa, o Novembro Azul e o Dezembro Laranja, não é mesmo? Meses de campanha de conscientização sobre o câncer de mama, de próstata e de pele, respectivamente. No início do ano, por exemplo, temos o Janeiro Roxo, para a prevenção e tratamento da hanseníase.
Neste artigo, vamos falar mais sobre o Janeiro Roxo, a sua importância e o que é a hanseníase. Acompanhe a leitura!
O que é o Janeiro Roxo?
O Janeiro Roxo é o mês e a cor de conscientização para a prevenção e o tratamento da hanseníase no Brasil. A campanha foi oficializada pelo Ministério da Saúde em 2016 e é endossada desde então pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), que coordena as ações em todo o Brasil.
O objetivo da campanha é aumentar a conscientização sobre a doença, mas principalmente focar em ações mais diretas como a detecção precoce de casos. Há especial investimento na sensibilização de profissionais de saúde da rede de atenção básica no país. Principalmente para a divulgação dos sinais e dos sintomas para a população e para melhores análises de diagnóstico da doença.
Assim como em campanhas mais midiáticas, como o Outubro Rosa e o Novembro Azul, busca-se a divulgação de informações nos meios de comunicação sobre a doença, sintomas, diagnóstico e tratamento. Além disso, também são distribuídos folders informativos em locais públicos com grande circulação de pessoas.
Qual a importância do Janeiro Roxo?
O Janeiro Roxo é importante, pois no ano de 2020, foram reportados à Organização Mundial da Saúde (OMS) 127.396 novos casos da doença no mundo. Desses, 19.195 (15,1%) ocorreram no continente americano e 17.979 foram notificados no Brasil, correspondendo a 93,6% do número de casos novos nesta região. O país ocupa o segundo lugar entre as nações com maior número de casos no mundo, atrás apenas da Índia.
Além desses dados alarmantes, a hanseníase é uma doença que afeta principalmente pessoas carentes e pode causar exclusão social, muito pelo preconceito e pela falta de informação.
Preocupado com a exclusão social dos enfermos, o Governo Federal promulgou a Lei Nº 9.010, em 29 de março de 1995, proibindo a utilização do termo “Lepra” e seus derivados na linguagem empregada nos documentos oficiais da Administração centralizada e descentralizada da União e dos Estados-membros.
O que é a hanseníase?
A hanseníase, também conhecida como lepra ou mal de Lázaro, é uma doença infecciosa e contagiosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae. O termo “hanseníase” é dado em homenagem ao médico norueguês Gerhard Armauer Hansen, que descobriu a causa da doença em 1873.
Ela atinge a pele, as mucosas e os nervos periféricos da pessoa. Pode provocar lesões neurais, podendo causar danos irreversíveis ao enfermo, incluindo a exclusão social do mesmo, caso o diagnóstico seja tardio ou o tratamento inadequado.
Essa doença afeta qualquer humano: homens e mulheres, adultos, crianças e idosos. A hanseníase é muito comum desde a antiguidade, há relatos sobre a doença datadas de 4 mil anos A.C na China. Os próprios textos bíblicos citam a enfermidade diversas vezes.
Sinais e sintomas
Os principais sintomas da hanseníase são:
- formigamento, fisgadas ou dormência em extremidades do corpo, como mãos e pés;
- manchas avermelhadas ou brancas, aliadas à perda de sensibilidade (calor, frio, dor e tato) nestes locais;
- áreas da pele com alteração de sensibilidade e aumento de suor repentino;
- caroços e placas em locais do corpo;
- diminuição da força muscular, principalmente dificuldade para segurar objetos.
Diagnóstico
O diagnóstico da hanseníase é majoritariamente clínico. O médico consegue atestar a doença examinando fisicamente o paciente. Exames complementares como a baciloscopia e biópsia de pele também são importantes para a correta avaliação da pessoa.
Transmissão
Os enfermos sem tratamento ou não tratados com qualidade e de maneira precoce, eliminam as bactérias através da fala, tosse e espirro principalmente. O paciente com tratamento regular ou com alta, não transmite mais a doença.
A maioria das pessoas que entram em contato com essas bactérias não desenvolve a enfermidade. Apenas 5% das pessoas adoecem. A resistência ou a suscetibilidade à doença são ligadas a fatores genéticos. O período de incubação da doença é longo, cerca de três a cinco anos.
Tratamento
O SUS disponibiliza o tratamento e o acompanhamento gratuito dos pacientes em unidades básicas de saúde. Não é necessária internação, mas todas as pessoas que possuem contato com o enfermo (Familiares, colegas de trabalho e amigos), além de apoiar o tratamento, também devem ser examinados.
O tratamento padrão para adultos é via oral e se constitui pela associação de três medicamentos antimicrobianos (rifampicina, dapsona e clofazimina) e é denominado poliquimioterapia única (PQT-U). O período do tratamento varia entre seis a 12 meses.
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